Branquinha e Loira, as mais novas integrantes da família de Francini e Bruno |
Acima, Francini e Maria; aqui, Banguela faz cara de má para foto |
Uma sensação cuja definição não pode ser encontrada no dicionário. Assim é o sentimento de Francini de Carla Lorecentti, que não tem palavras para descrever o que sente ao adotar um animal abandonado. “É inexplicável. Talvez possa ser comparado à sensação de uma mãe que vê os filhos crescidos lhe darem netos”, tenta exemplificar.
A família da assistente de administração de PCP (Programação e Controle de Produção) é mista e livre de quaisquer preconceitos, onde gatos e cachorros convivem em harmonia. Eles cuidam de duas gatas adultas, a Maria e a Banguela. Numa boa, as duas dividem o quintal com um casal de fox paulistinha, a Neguinha e o Simon.
Mas Francini e seu marido, Bruno, não colocaram os quatro animais como desculpa para deixarem outras duas gatinhas de lado e adotaram, há duas semanas, a Loira e a Branquinha, que apareceram no forro da empresa onde Francini trabalha.
“Adoro gatos e cachorros, principalmente, quando são filhotes. E elas [Loira e Branquinha] já tinham sofrido muito, estavam com fome, descuidadas, sem a mãe. Não podia deixar que as jogassem na rua”, relata Francini, emocionada. “E, como dizem, onde comem duas gatas, comem quatro”, brinca a assistente administrativo.
Triste, Francini relata ainda que nesta sexta-feira, outra gata apareceu. “Infelizmente, não vou poder levá-la para casa porque minha cachorra está prenha e minha casa tem pouco espaço.”
Solidária e contra o abandono de animais, Francini conta que Maria e Banguela também foram adotadas. “Elas eram filhas de uma gata de rua, que um colega do meu marido cuidava. De uma ninhada de quatro, peguei duas para mim.”
Quando questionada sobre aconselhar que outras pessoas também adotem os pequenos, Francini não titubeia: “Sim, claro que aconselho a adoção animal. É maravilhoso.”
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